261Da coleção de David.
Senhor, faz-me justiça, pois tenho agido com retidão;
em ti, Senhor, confio sem vacilar.
2Examina-me e põe-me à prova, Senhor;
examina os meus desejos e pensamentos.
3Tenho sempre diante dos meus olhos a tua bondade,
e comporto-me com fidelidade para contigo.
4Não acompanho com os que adoram a falsidade
nem me associo aos hipócritas.
5Detesto a reunião dos homens perversos
e não convivo com os malvados.
6Lavo as minhas mãos, em sinal de inocência
e aproximo-me, Senhor do teu altar,
7entoando cânticos de louvor
e proclamando as tuas maravilhas.
8Ó Senhor, eu gosto de estar no teu templo
que é o lugar onde reside a tua glória.
9Não me ceifes a vida com os pecadores;
nem me juntes com os assassinos,
10gente cheia de maldade,
sempre pronta para o suborno.
11Quanto a mim, faço o que é correto;
salva-me, tem compaixão de mim!
12Os meus passos seguem o caminho reto
e louvo o Senhor na presença do seu povo.
271Da coleção de David.
O Senhor é a minha luz e salvação.
De quem poderei ter medo?
O Senhor defende a minha vida.
Quem me poderá assustar?
2Quando os malvados me atacam e tentam matar-me,
são eles, os meus inimigos, que tropeçam e caem.
3Ainda que um exército me cerque,
não terei medo nenhum;
mesmo que se declare guerra contra mim,
manter-me-ei confiante.
4Uma só coisa pedi ao Senhor,
uma coisa que ardentemente desejo:
viver no templo do Senhor toda a minha vida,
para sentir o encanto do Senhor
e poder contemplar o seu templo.
5Quando chegarem os dias maus, ele abrigar-me-á;
ele manter-me-á em segurança no seu santuário;
pôr-me-á a salvo sobre uma rocha.
6Poderei então levantar a cabeça
por cima dos meus inimigos;
poderei oferecer sacrifícios no templo,
gritar de alegria e cantar hinos ao Senhor.
7Ouve-me, Senhor, quando eu te invoco;
tem compaixão de mim e responde-me!
8O meu coração suspira por ti, Senhor,
os meus olhos te buscam27,8 Ou: Anda, disse-me o coração, procura o Senhor. Eu ando à tua procura..
9Não desvies de mim o teu olhar! Não te zangues comigo!
Tu és o meu único auxílio! Não me abandones.
Não me desampares, ó Deus, meu salvador.
10Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem,
o Senhor tomará conta de mim.
11Ensina-me, Senhor, o que queres que eu faça
e guia-me pelo caminho reto,
porque tenho muitos inimigos.
12Não me entregues aos meus inimigos,
que me atacam com mentiras e me fazem ameaças.
13Eu, porém, creio firmemente chegar a contemplar
a bondade do Senhor na terra dos vivos.
14Confia no Senhor!
Sê forte e corajoso e confia no Senhor!
281Da coleção de David.
Clamo a ti, Senhor, meu rochedo;
não fiques surdo à minha súplica.
Se tu não me atenderes,
serei como os que descem à sepultura.
2Escuta as minhas súplicas, quando te invoco,
quando elevo as minhas mãos para o teu santuário28,2 Elevar as mãos era um gesto suplicante que acompanhava as orações, no antigo Israel. Ver 63,5; 134,2..
3Não me arrastes com os malfeitores,
com aqueles que praticam o mal;
eles falam de paz ao seu próximo,
mas levam maldade nos seus corações.
4Recompensa-os segundo as suas obras,
segundo a maldade dos seus atos.
Retribui-lhes conforme as suas más ações;
dá-lhes o que eles merecem.
5Eles não fazem caso daquilo que o Senhor fez,
nem reparam nas suas grandes obras;
por isso, ele os destruirá
e não voltará a restabelecê-los.
6Bendito seja o Senhor, pois ouviu as minhas súplicas.
7O Senhor é o meu poderoso protetor;
nele confiei plenamente e ele socorreu-me,
por isso me sinto feliz e lhe cantarei louvores.
8O Senhor é o nosso protetor;
ele defende e salva o seu ungido28,8 Ver nota a 2,2..
9Salva o teu povo, Senhor, abençoa os que são teus;
cuida deles como um pastor e guarda-os para sempre.