Realeza de Deus

No antigo Oriente Próximo, inclusivé no Antigo Testamento, Deus, como outros deuses, era frequentemente concebido como um rei.

No Antigo Testamento, a realeza de Deus é evidente nos nomes das pessoas: Malquichua (“O SENHOR é rei”) ou Aimeleque (“O rei celestial é meu irmão”).

Os Salmos, em particular, mencionam regularmente Deus como rei. Este rei derrota todos os seus inimigos na terra e no céu. Faz justiça e cuida dos pobres, viúvas e orfãos. Vive no Céu, onde está entronizado nos querubins.

Os autores do Antigo Testamento veem Deus não apenas como rei, mas também como o supremo juiz e legislador, posições que são consequentes uma da outra. Deus é frequentemente considerado como um juiz no trono. Um bom exemplo disso pode ser encontrado no Salmo 9: 8. 

Noutras culturas do antigo Oriente Próximo a divindade era vista como um rei.

No festival de Ano Novo na Babilónia, comemorava-se a renovação da Criação. Contava-se ou encenava-se então a história da vitória do deus Merodaque sobre o caos. As pessoas comemoravam Merodaque como rei do mundo.

No Egito, havia uma estreita conexão entre o rei terrestre e os deuses. Após a sua morte, o rei egípcio era considerado como um deus.