Consagração por Unção

Na Bíblia, as pessoas e os objetos são ungidos com um óleo especialmente concebido para o efeito. Isto torna evidente que os objetos ou pessoas ungidas estão assim dedicadas de um modo especial ao serviço de Deus. As palavras “Messias” e “Cristo” são derivadas deste ritual de unção. 

Os sacerdotes estão destinados à sua vocação desde o nascimento, mas a unção confirma-os na sua função. Isto aconteceu a Aarão, por exemplo, cuja cabeça foi ungida para confirmar o seu papel de sacerdote. 

Os profetas e os reis de Israel eram ungidos como forma de confirmar as suas respectivas funções. O profeta Elias ungiu o seu sucessor Eliseu e quando Deus instrui Samuel a escolher um rei para Israel, ele parte com esse fito, de ungir Saúl como rei. Mais tarde, vem também a ungir a David.

Em Êxodo, encontramos regras para se proceder à unção de vários objetos distintos, santificando-os assim para o serviço a Deus. Isto inclui (Êxodo 30:22-29):

O termo “Messias” deriva do ritual da unção. Este termo é derivado da palavra hebraica mashiah,  que quer dizer “ungido”. Esta palavra é christos  em grego e christus em latim. O “Messias” é o representante de Deus que traz salvação e que possui características sacerdotais, proféticas e da realeza. 

No Novo Testamento, Jesus é chamado de Ungido. Nos primórdios do cristianismo, o papel de “Cristo” torna-se a pouco e pouco num nome próprio atribuído especificamente a Jesus.