Santidade no Antigo Testamento: Lugares Santos

No Antigo Testamento, há vários lugares considerados santos:

O tabernáculo, quer serviu de santuário no deserto, estava dividido em três áreas que variavam em grau de santidade:

Na Torá, é frequente chamar-se a todo o tabernáculo de ‘lugar santo’ (haqqodesh) (Êxodo 28:43) ou ‘o santuário’ (miqdash) (Êxodo 25:8).

O Templo de Salomão estava, como o tabernáculo, dividido entre o lugar mais santo (lugar santíssimo) e o lugar santo (2 Crónicas 3:4). O Templo é também chamado de “santuário” ou “lugar santo” (Salmos 68:24). Isto também se aplica ao Templo que  Ezequiel vê numa visão (Ezequiel 43:21 e Ezequiel 45:1).

Quando Deus se revela a Moisés no Monte Sinai em  Êxodo 3:5, Moisés tem tirar os sapatos pois o lugar onde se encontra é santo. Esta santidade é trazida pela presença de Deus. Por esta mesma razão, os israelitas têm de se consagrar ao Senhor antes que Ele lhes possa aparecer no Monte Sinai (Êxodo 19).  

Os lugares onde Deus aparece aos patriarcas, e onde estes lhe constroem altares, também eram provavelmente considerados santos: Siquém em Génesis 12:6-7 e Betel, em Génesis 28:10-22 e Génesis 35:1-5.

É frequente encontrarmos na Bíblia referências a Israel como sendo a terra santa (por exemplo em Josué 22:19 e {%Ezequiel 4:13}). Outro termo para Israel é “o monte santo” (Isaías 11:9 e Isaías 57:13). Este título também pode referir-se mais especificamente à cidade de Jerusalém (ver Isaías 66:20 e Joel 3:17). A cidade de Jerusalém era referida especificamente como santa (Isaías 48:2).

À semelhança da morada de Deus na Terra (o Templo), a morada de Deus no Céu também é um lugar santo. Os termos usados para definirem o Céu incluem as palavras (sua/ tua) “morada santa” (Deuteronómio 26:15 e Salmos 68:5) e (seu/ teu) “santuário” (Salmos 68:35 e Salmos 150:1).