Aríete

Os aríetes eram usados durante o cerco a uma cidade, com o propósito de criar brechas nas muralhas ou deitar abaixo as suas portas. Os assírios foram os primeiros a usar aríetes. Isto fez com que se tornassem muito eficientes quando se tratava de conquistar uma cidade cercada. 

O aríete era feito de madeira e coberto de couro e metal. Consistia de um poste robusto dotado de uma cabeça de metal muito resistente. O poste era suspenso de duas cordas, de modo a que o aríete pudesse ser balançado com facilidade para trás e para a frente. Uma caixa de madeira rodeava o aríete para o proteger e toda esta estrutura era colocada num carro. 

Em primeiro lugar, o aríete era levado no carro até perto da muralha da cidade. Pelo facto de muitas cidades serem construídas no topo de um monte, recorria-se primeiro a obras de terraplenagem, como é o caso das rampas.

Depois disto, o poste com a cabeça de metal era empurrado contra a muralha com violência, de modo a que a cabeça encaixasse entre a junção das pedras. Então, o poste era balançado para trás e para a frente de modo a desconjuntar as pedras, e estas caíam.
 

Os defensores da cidade disparavam tochas e setas ardentes contra os aríetes de madeira. Com isto, pretendiam incendiar os aríetes. Para prevenir o fogo, os atacantes envolviam os aríetes em peles de animal e mantinham estas peles molhadas com água.