O Senhor, refúgio dos fiéis
1Senhor, tu és o meu Deus,
quero louvar-te e celebrar aquilo que tu és;
porque realizaste coisas maravilhosas,
projetos antigos, firmes e leais.
2Reduziste a cidade a um montão de pedras,
a cidade bem fortificada tornaste-a uma ruína.
A fortaleza dos orgulhosos deixou de ser uma cidade,
e nunca mais será reedificada.
3Por isso, um povo poderoso te glorifica,
a capital dos povos tiranos te respeita.
4Porque tu foste o refúgio dos fracos,
o refúgio dos infelizes na sua angústia,
um abrigo contra o mau tempo,
uma sombra contra os ardores do Sol.
Realmente, o furor dos tiranos
é como uma tempestade de inverno,
5ou como um Sol ardente em terra árida.
Tu fazes calar o ruído dos orgulhosos.
Assim como as nuvens diminuem o ardor do Sol,
também tu abafas o canto vitorioso dos tiranos.
Um festim para todos os tempos
6No monte Sião, o Senhor do Universo
vai oferecer a todos os povos
um banquete de carnes gordas,
acompanhadas de vinhos finos,
carnes gordas e bem defumadas,
vinhos finos e bem tratados.
7Neste monte arrancará o véu de luto
que cobre todos os povos,
a cortina que tapa todas as nações.
8O Senhor Deus aniquilará a morte para sempre,
enxugará as lágrimas em todas as faces,
e tirará da nação inteira
a afronta que o seu povo tem suportado.
Foi o Senhor quem o prometeu!
Alegria para Israel e infelicidade para Moab
9Dir-se-á naquele dia:
«É ele que é o nosso Deus,
aquele em quem esperámos, confiantes, e nos salvou.
Sim, nós esperámos no Senhor!
Exultemos e rejubilemos porque ele nos salvou.
10A mão protetora do Senhor repousa neste monte!»
Mas Moab será pisada no seu próprio terreno
como se pisa a palha na estrumeira.
11Lá dentro, agita os braços,
como faz o nadador ao nadar,
mas, apesar desses esforços,
o Senhor humilhará o seu orgulho.
12Os altos baluartes das tuas muralhas, ó Moab,
o Senhor os derrubará e abaterá,
deixando-os por terra destruídos.