Sociedade Bíblica de Portugal
23/7/2024

Dia 1 - Abençoados os humildes (ou pobres) de espírito

Texto(s) bíblico

Mateus 5

A verdadeira felicidade

1Ao ver a multidão, Jesus subiu ao monte. Sentou-se e os seus discípulos foram para junto dele. 2Jesus começou então a ensiná-los desta maneira:

3«Felizes os que têm espírito de pobres,

Lucas 18

10«Dois homens foram ao templo para orar. Um deles era fariseu e o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, altivo, orava assim: “Ó Deus, agradeço-te porque não sou como os outros, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este cobrador de impostos que ali está. 12Jejuo duas vezes na semana e dou a décima parte de tudo o que ganho.” 13Mas o cobrador de impostos ficou à distância e nem sequer se atrevia a levantar os olhos para o céu; apenas batia com a mão no peito e dizia: “Ó meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!”» 14E Jesus concluiu: «Afirmo-vos que o cobrador de impostos foi para sua casa justificado aos olhos de Deus, ao contrário do fariseu. Pois todo aquele que se engrandece será humilhado e todo o que se humilha será engrandecido.»

Jesus não se está a referir aos pobres do ponto de vista socioeconómico. Ainda que por vezes a riqueza e prosperidade material possam ser um obstáculo para a comunhão com Deus, não há aqui nem em outro lugar das Escrituras a revelação de que os materialmente pobres serão, por esse motivo, mais abençoados por Deus. A expressão pobres ou humildes de espírito também não se refere aos incultos e ignorantes, às pessoas com pouca instrução nem aos que apresentam algum atraso mental. A pobreza de espírito é uma condição espiritual indispensável para a entrada no Reino de Deus. Significa reconhecermos a nossa pobreza e fracasso espiritual perante os elevados padrões de conduta que um Deus santo e perfeito requer, tal como o cobrador de impostos que dizia: “ó meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador” (Lc. 18:13).

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.23.0
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