Dia da Bíblia 2023
Olhos felizes…
…abertos, iluminados e focados na Palavra Viva!
Introdução
Enquanto os provérbios populares dizem: “Olhos que não vêm, coração que não sente!”, nos provérbios bíblicos encontramos o seguinte:
“Meu filho escuta as minhas Palavras e presta atenção aos meus conselhos.
Não se afastem deles os teus olhos e grava-os bem no teu coração!” (Pv 4,20-21).
Contexto-geral
Hoje a ciência continua a dar-nos conta desta relação entre os olhos e o resto do corpo e apela a prestar muita atenção aos nossos olhos. Por um lado, porque os seus problemas afetam outras áreas do nosso corpo, por outro, porque através deles podemos encontrar sinais de anomalias noutros órgãos. Curiosidade, ou não, na Bíblia também encontramos várias e diversas advertências que, literal ou metaforicamente, nos remetem para esta relação e respetivos cuidados. Quando afirma “felizes os vossos olhos porque veem”, Jesus lembra-nos que a visão tem impacto na nossa vida!
Dada a atenção que este assunto merece, seja em forma de diagnóstico, profilaxia ou prevenção, propomos refletir sobre três questões que podem assolar a saúde da nossa visão e comprometer a integridade e bem-estar do nosso corpo e alma.
- Olhos «desfocados»! (cf. Ap 3:18
) O povo de Laodiceia regozijava-se, entre outros aspetos dos quais se orgulhavam, de serem um “centro de excelência no tratamento oftalmológico” à época. Porém, o texto bíblico revela que a igreja de Laodiceia sofria de problemas de visão. Deus oferece-lhes colírio para tratar o olhar desfocado deles. Vale a pena recordar o livro aos Hebreus, quando nos exorta a focar fitar/colocar os nossos olhos em Jesus (Palavra Viva) de quem a nossa fé depende inteiramente (12,2 ).
- Olhos «obscuros»! A exortação de que os olhos são a candeia do corpo!” (cf. Mt 5:28-29
) coloca-nos diante do papel que os olhos ocupam na saúde do corpo - que pode ficar Iluminado ou escurecido - e denuncia o desejo paradoxal de tentar conciliar a visualização de conteúdos nocivos com uma vista e vida saudáveis. O texto desafia-nos a usar critérios sobre o que escolhemos ver. Em primeiro lugar, para prevenir a entrada de conteúdos prejudiciais através dos olhos. Em segundo, para promover a visualização de conteúdos que contribuam para a nossa saúde a todos os níveis.
- Olhos «fechados» são, possivelmente, a pior de todas as condições. Como diz o provérbio “o pior cego é aquele que não quer ver”. Fechar os olhos não só nos afasta de Deus (cf. Is 43:8) como, pode impedir-nos de nos aproximar dele e até das suas bênçãos (cf. Agar junto ao poço, Gn 21,19; o servo de Eliseu, II Rs 6,17)! A Bíblia relata ainda a história de uma multidão que vendo não tinha visão, e de um cego que, não tendo vista, mesmo repreendido, tinha uma visão apurada acerca de Jesus (cf. Mc 10,46-50). E foi essa visão esclarecida, iniciada ao escutar acerca de Jesus, que o fez acreditar nele e clamar por ele! O grito de Bartimeu, “Filho de Davi tem misericórdia de mim!” não é um grito somente para atrair a atenção de Jesus, nem Jesus era surdo ou indiferente ao seu apelo! Antes, Jesus fez do grito de Bartimeu uma chamada de atenção para toda uma multidão que cega, cultural e religiosamente, julgava e condenava mandando-o calar e não incomodar o mestre - à época entendia-se a cegueira como resultado de uma maldição sobre o próprio ou a família (cf. Jo 9,1). Por causa da sua visão acerca de quem Jesus é, Bartimeu recupera a sua vista! Uma visão que «nasce» por ouvir sobre Jesus (o enviado – a Palavra Viva de Deus); uma visão que desenvolve a sua fé em Jesus como o Filho de David; uma visão que perseverou no encontro com Jesus, o Filho de Deus, na primeira oportunidade: a) gritou; b) largou a capa; c) seguiu pelo caminho em resposta à chamada de Jesus.
Conclusão
Pela «felicidade» dos nossos olhos, que aqui significa olhar de um modo espiritualmente saudável, precisamos desenvolver três hábitos relevantes:
- Olhos abertos para observar tudo o que Jesus fez e disse, e desenvolver uma visão correta a seu respeito. Quem Jesus é para ti?
- Olhos criteriosos capazes de ver e rejeitar aquilo que contamina, e reorientar a visão para as coisas que edificam. Como posso saber e distinguir aquilo que faz bem daquilo que me prejudica? A Palavra como, luz para os nossos pés (Sl 119,119), é a candeia que ilumina os nossos olhos.
- Olhos focados, capazes de 1) olhar para Jesus, o autor e consumador da fé que nos salva, cura e transforma, pois, só assim, podemos 2) combater os sentimentos de autossuficiência e autojustificação que nos turva a vista a fim de vermos de forma límpida o nosso estado espiritual.
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