Sociedade Bíblica de Portugal

Dia 12

Texto(s) bíblico

Primeira coleção de provérbios (10,1—22,16)

1Provérbios de Salomão.

Um filho sábio dá alegria ao seu pai;

um insensato é a tristeza da sua mãe.

2As riquezas mal adquiridas de nada servem;

a honradez livra da morte.

3O Senhor não deixa um homem bom passar fome,

mas reprime os apetites dos maus.

4As mãos inativas levam à pobreza;

as mãos diligentes alcançam a riqueza.

5Quem recolhe no verão é prudente;

quem dorme no tempo da ceifa merece o desprezo.

6Sobre o homem justo chovem bênçãos,

mas o homem mau aloja em si a violência.

7O homem bom deixa boas recordações,

mas o mau depressa é esquecido.

8O sábio aceita receber ordens,

mas quem reage com insensatez cai na ruína.

9Viver em honestidade é viver em segurança,

mas o homem desonesto será descoberto.

10Quem esconde a verdade faz sofrer os outros;

quem fala com insensatez cai na ruína.

11As palavras do homem justo são fonte de vida;

as palavras do mau escondem a violência.

12O ódio gera conflitos;

o amor encobre as ofensas.

13Nas palavras do sábio há sabedoria;

o insensato só merece castigo.

14Os sábios entesouram sabedoria;

as palavras do insensato

anunciam a ruína iminente.

15A fortuna do rico protege-o como uma fortaleza;

a miséria do pobre expõe-no à ruína.

16A recompensa do justo é a vida;

a paga do homem mau é o pecado.

17Aceitar a correção é o caminho da vida;

mas quem a despreza anda errado.

18O que em si esconde o ódio é um mentiroso;

o que espalha a calúnia é um insensato.

19Quem fala muito cai forçosamente no erro:

é prudente saber moderar as palavras.

20As palavras do justo são prata escolhida;

o que pensam os maus vale bem pouco.

21As palavras do justo são úteis a muitos;

os insensatos morrem pela sua falta de juízo.

22Só a bênção do Senhor dá prosperidade;

o esforço humano nada lhe acrescenta.

23O insensato diverte-se a praticar o mal;

o sábio, a cultivar a sabedoria.

24O que os maus receiam acontece-lhes;

o que os justos desejam é-lhes concedido.

25Os maus desaparecem ao passar o furacão;

os justos estão firmes para sempre.

26Como o vinagre irrita os dentes, e o fumo, os olhos,

assim o preguiçoso irrita aquele que o envia.

27Os que respeitam o Senhor vivem mais tempo;

os anos dos maus serão abreviados.

28A esperança dos justos dá-lhes alegria;

as ilusões dos maus não levam a nada.

29O Senhor protege os que praticam o bem,

mas destrói os que fazem o mal.

30Nada fará fracassar um homem justo,

mas os maus não permanecerão na terra.

31Dos lábios do justo saem palavras de sabedoria,

mas a língua dos maldosos será arrancada.

32O homem justo sabe falar com bondade,

mas da boca dos maus só saem falsidades.

A vida é uma prova contínua. Diariamente somos expostos a pequenas escolhas. Está nas nossas mãos proporcionar alegria aos nossos pais, amigos e vizinhos ou entristecer os seus corações. Depende exclusivamente de nós optar pelo melhor, honrar pessoas ao invés de priorizar coisas. Quando assim é vivemos satisfeitos e sem necessidade de nos empanturrarmos com futilidades. Sejamos diligentes nos relacionamentos e em tudo aquilo que nos é confiado. Assentemos na excelência as nossas atividades laborais e lúdicas. Recusemos viver à sombra da bananeira e veremos como o nosso solo se tornará frutífero. Arranquemos as ervas daninhas que corrompem o nosso interior e isso refletir-se-á na qualidade das nossas interações sociais. Acatemos ordens com humildade e deixemos de lado as nossas destemperadas reações. Lembremos que a honestidade é melhor garantia da nossa segurança interior e exterior. Jorrem da nossa boca palavras que abençoem e não que azedem a vida dos que nos circundam. Assentemos tudo no amor, dos curtos diálogos às conversas mais demoradas, das pequenas tarefas aos grandes empreendimentos, nas horas de descontração e nos momentos de maior sufoco. Estejamos abertos à crítica e à correção, nunca nos blindando ao crescimento. Livremo-nos de práticas destrutivas como a mentira e a calúnia. Tenhamos em conta que “quem fala muito cai forçosamente no erro: é prudente saber moderar as palavras.” Dependamos de Deus em cada projeto, pois “só a bênção do Senhor dá prosperidade.” Os nossos múltiplos esforços, por mais que nos esforcemos, serão inúteis sem a Sua aprovação. Entretenhamo-nos permanentemente a agradar-Lhe e isso concorrerá para a nossa sanidade integral. Mantenhamos os pés no chão sem deixar de olhar sempre para Cima: “As ilusões dos maus não levam a nada; já a esperança dos justos dá-lhes alegria.”

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.18.14
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