Sociedade Bíblica de Portugal

Dia 13

Texto(s) bíblico

1O Senhor detesta balanças falsas:

o que lhe agrada são pesos exatos.

2Onde há soberba, há desprezo,

mas com a humildade há também sabedoria.

3A honestidade conduz os homens de bem;

a falsidade destrói os desonestos.

4De nada servirão as riquezas no dia do castigo,

mas a esmola livra da morte.

5A honestidade do justo aplana-lhe o caminho;

o homem mau cai, por causa da sua maldade.

6A honestidade dos justos livra-os do perigo,

mas os traidores serão apanhados na sua própria ambição.

7A morte do homem mau anula todas as ilusões,

em especial, as que ele colocava nas riquezas.

8Deus livra o homem justo da angústia;

em seu lugar cairá nela o homem mau.

9As palavras dos descrentes destroem o seu semelhante,

mas os justos hão de livrar-se, pelo seu conhecimento.

10Toda a cidade celebra a prosperidade dos justos,

mas salta de alegria, quando morrem os maus.

11Com a bênção dos justos a cidade prosperará,

mas será destruída pelas palavras dos maus.

12O insensato diz mal dos outros;

o homem inteligente sabe calar-se.

13O linguareiro vai contar tudo;

o homem discreto sabe guardar segredo.

14Sem bom governo a nação fracassa;

o triunfo depende dos muitos conselheiros.

15Quem fica por fiador de um estranho prejudica-se;

quem evita os compromissos vive tranquilo.

16A mulher formosa recebe homenagens;

o homem corajoso alcança riquezas.

17O homem bondoso faz bem a si mesmo;

o cruel provoca o seu próprio mal.

18O homem mau terá resultados enganosos;

quem propaga a justiça tem recompensa segura.

19Quem decide ser justo viverá;

quem segue o mal encaminha-se para a morte.

20O Senhor detesta os falsos de coração,

mas agradam-lhe os de conduta irrepreensível.

21Mais dia menos dia, os maus terão o castigo,

mas o grupo dos justos será poupado.

22Como anel de ouro em focinho de porco

é a mulher bela, mas insensata.

23Os justos podem esperar a felicidade;

os maus só podem esperar o castigo.

24Uns dão generosamente e ficam mais ricos,

outros poupam demais e empobrecem.

25Uma pessoa generosa prosperará

e quem largamente der, largamente receberá.

26O povo amaldiçoa os que açambarcam o trigo,

mas fica reconhecido aos que o põem à venda.

27O que procura proceder bem, será bem-visto;

quem tenta fazer mal, o mal lhe cairá em cima.

28O que confia nas suas riquezas cairá,

mas os justos crescerão como rebentos de árvore.

29Quem orienta mal a sua casa desfaz a sua herança;

o insensato ficará escravo do sábio.

30O justo produz fruto como árvore de vida;

o sábio conquistará muita gente.

31Se o justo recebe a paga na terra,

quanto mais o homem mau e pecador!

Há várias coisas que Deus detesta e não é difícil enumerá-las. Ele não suporta esquemas obscuros, intrujices ou “balanças falsas”. O Seu jeito de Ser combina mesmo é com “pesos exatos.” Tudo o que Lhe cheire a soberba transtorna-O, pois sabe que costuma andar atrelada ao desprezo. Qualquer pontinha de desdém ou falsidade entristece-O profundamente, já que Ele preza a bondade e a verdade. Para Deus vale mais a esmola sem cera do que as riquezas cheias de graxa. Ele agrada-Se profundamente com a vereda plana da honestidade e faz frente a todo o tipo de maldade. As palavras destrutivas são uma ofensa para Ele. Deus indigna-Se com a mentira e a murmuração. Ele aprecia grandemente o silêncio, o recato e a discrição. O que fala demais bem pode contar com a Sua oposição. O mesmo se pode dizer ao individualista e presunçoso, pois para Deus “o triunfo depende de muitos conselheiros”, sendo que em primeira e última análise é Dele que que provém a sábia direção. Daí que recomende vivamente que ninguém dê um passo maior do que a perna. Nada de hipotecar o futuro colocando-o nas mãos de estranhos. A Sua recomendação aponta para investimentos sérios no carácter e nas virtudes morais que concorrem para o crescimento da alma. O desprendimento material e a generosidade enchem-Lhe as medidas. Os bens e o corpo formoso são por Deus relegados para segundíssimo plano. As meninas dos Seus olhos são mesmo a pureza e a justiça. Quem abrace tais virtudes tem a felicidade à sua espera. Já quem insista em viver em contramão arrisca-se a acidentes escusados; até porque “se o justo recebe a paga na terra, quanto mais o homem mau e pecador!”

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.18.14
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