Dia 13
Texto(s) bíblico
Provérbios 11
Há várias coisas que Deus detesta e não é difícil enumerá-las. Ele não suporta esquemas obscuros, intrujices ou “balanças falsas”. O Seu jeito de Ser combina mesmo é com “pesos exatos.” Tudo o que Lhe cheire a soberba transtorna-O, pois sabe que costuma andar atrelada ao desprezo. Qualquer pontinha de desdém ou falsidade entristece-O profundamente, já que Ele preza a bondade e a verdade. Para Deus vale mais a esmola sem cera do que as riquezas cheias de graxa. Ele agrada-Se profundamente com a vereda plana da honestidade e faz frente a todo o tipo de maldade. As palavras destrutivas são uma ofensa para Ele. Deus indigna-Se com a mentira e a murmuração. Ele aprecia grandemente o silêncio, o recato e a discrição. O que fala demais bem pode contar com a Sua oposição. O mesmo se pode dizer ao individualista e presunçoso, pois para Deus “o triunfo depende de muitos conselheiros”, sendo que em primeira e última análise é Dele que que provém a sábia direção. Daí que recomende vivamente que ninguém dê um passo maior do que a perna. Nada de hipotecar o futuro colocando-o nas mãos de estranhos. A Sua recomendação aponta para investimentos sérios no carácter e nas virtudes morais que concorrem para o crescimento da alma. O desprendimento material e a generosidade enchem-Lhe as medidas. Os bens e o corpo formoso são por Deus relegados para segundíssimo plano. As meninas dos Seus olhos são mesmo a pureza e a justiça. Quem abrace tais virtudes tem a felicidade à sua espera. Já quem insista em viver em contramão arrisca-se a acidentes escusados; até porque “se o justo recebe a paga na terra, quanto mais o homem mau e pecador!”