Dia 16
Texto(s) bíblico
Provérbios 14
O que fazemos com as nossas bocas e mãos é determinante para a edificação ou destruição do lar. O segredo passa por deixar ambas sob a tutoria Divina, pois só assim se pode assegurar a solidez dos alicerces de qualquer família. Os lábios do orgulho são automaticamente substituídos pelos da moderação. A ponderação sobrepõe-se à precipitação e a reflexão dá uma abada à estupidez. A troça dá lugar de vez à bondade, enquanto os erros crónicos serão vergados por atos puros. A verdade ganha por larga margem à mentira, não tendo a insolência a mínima chance face à prudência. Quando uma casa se rege pelos valores do Alto as práticas rasteiras esfumam-se. Aí a solidariedade vence o individualismo em três tempos, sendo a partilha a norma corrente. Jamais dispensemos os conselhos de Deus, pois “há caminhos que ao homem parecem retos, mas que, no fim, conduzem à morte.” Não sejamos ingénuos ao ponto de acreditar em tudo o que nos impingem; meçamos antes muito bem cada passo a dar. Tenhamos noção do perigo e desviemo-nos do mal, ao invés de o afrontar. A impaciência sempre foi dada a loucuras, já cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Sim, os que regulam o tino pela mente de Deus “aumentam o seu saber.” Há quilos e quilos de sabedoria em agir generosamente para com todos em geral e para com os pobres em particular: “O que oprime os pobres insulta o seu Criador; mas honra-O quem ajuda os necessitados.” Adotar como lema de vida o respeito a Deus e a pessoas é meio caminho andado para “viver em segurança.” Aprendamos a manter a calma, pondo de lado a insensatez. Livremo-nos da inveja, a pior das doenças, tanto mais que “a paz de espírito favorece a saúde.” Sejamos inteligentes mantendo até ao fim a nossa confiança em Deus, isto é, colocando-nos inteira e diariamente à Sua mercê.