Dia 17
Texto(s) bíblico
Saber usar as palavras é uma arte a desenvolver por cada um de nós pela vida fora. Tanto mais quanto vamos descobrindo que “é agradável encontrar a resposta apropriada; que é super bom ter a palavra exata no momento certo!” Agora já percebemos a importância de “pensar antes de responder” e de recusar “vomitar calúnias.” Sim, uma resposta amável sossega os ânimos mais exaltados, enquanto uma tirada inadequada suscita reações destemperadas. Assim, substituamos uma agenda de picardias e contendas, por uma cultura de apaziguamento. Façamos uso de expressões elogiosas, em detrimento de bocas que podem provocar feridas profundas. Revelemos através dos diálogos em que nos envolvemos que temos o coração inundado de amor, ao invés de revelar uma mente cheia de nada. Recordemos que Deus Se agrada de vocábulos sem segundas intenções, isto é, despidos de maldade. Ao abrirmos os lábios embelezemos o meio ambiente, ao invés de “jorrarmos tolices.” E quando formos apanhados em contrapé acatemos a merecida admoestação, “aceitemos a crítica construtiva” e peçamos perdão. Associemos a um discurso impoluto, práticas laborais e relacionais assentes na pureza. Comecemos, pois, por tratar delicadamente os progenitores, esticando essa postura aos outros círculos de relacionamento interpessoal. Por outro lado, nada de ataques de preguiça e pontadas de vedetismo, pois normalmente acaba-se estatelado em cima de espinhos. Mais, a desonestidade só traz infelicidade a longo prazo. Já a dependência contínua do Pai do céu traz-nos equilíbrio e, sobretudo, agrada-Lhe sobremaneira: “Respeitar o Senhor é o cerne da sabedoria; antes de receber honras é preciso ser humilde.” Acerquemo-nos de gente manifestamente mais madura do que nós e que nos obriga a refletir com profundidade. Procuremos a companhia dos simples; daqueles que sendo pobres abundam em amor e generosidade; cujos “olhos radiantes nos alegram o coração” e que além de tudo isto, leem a vida como sendo uma festa, arrebitando-nos o ânimo sempre que falam.