Dia 18
Texto(s) bíblico
Provérbios 16
Somos rapidíssimos a conjeturar e a arquitetar castelos no ar, mas há que convir que é sempre Deus a ter a derradeira palavra. Na nossa impetuosidade não vemos nenhuma espécie de tentação e tudo nos parece inicialmente um mundo de facilidades, contudo Deus peneira as nossas peneiras e ajuíza as reais intenções do nosso coração. Razão mais do que suficiente para Lhe confiarmos qualquer tipo de assunto. Até porque só com o Seu aval se efetivam projetos sólidos. O propósito de Deus para nós é que nos demos conta que a Sua companhia é vital para o nosso equilíbrio. Sem Ele, envaidecemos e despistamo-nos em três tempos: “O orgulho conduz ao fracasso; a arrogância conduz à queda.” Vale-nos a sua graça indescritível, que “com amor e verdade nos perdoa o pecado.” Contudo, é nosso dever tudo fazer para evitar o mal, sendo que a melhor forma de o alcançar é “respeitando o Senhor” sete dias por semana, minuto a minuto. Com Ele ao lado as surpresas são constantes, incluindo a alegria de reconciliações impensáveis aos nossos olhos. Nele satisfazemo-nos inteiramente, pois os Seu valores enriquecem-nos. Não há rendimentos chorudos que nos possam encantar se forjados desonestamente. Com Deus não se brinca, pois jamais Se engana ao analisar os pratos da nossa balança. Ele requer de cada pessoa transparência mental e verbal. Escutemos os Seus ensinamentos, mesmo que veiculados por gente simples e anónima com quem nos vamos cruzando, e “encontraremos a felicidade.” Sim, “ditoso” é quem resolve depositar a sua confiança em Deus! Coloquemos nas Suas mãos a nossa boca e adocicar-se-á o nosso linguajar: “As palavras amáveis são como um favo de mel: agradáveis ao gosto e reconfortantes para o corpo.” Deixemos, pois, que seja Ele a domar igualmente os nossos pensamentos, de forma a “refletirmos antes de falar”; escusando assim de chamuscar pessoas com palavras abrasadoras. Ai de nós provocar contendas, dividir amigos íntimos, enganar o próximo ou piscar o olho à malícia. Possam os nossos cabelos brancos ser uma coroa de maturidade e honradez, pois “vale mais ser paciente do que ser valente; mais vale saber-se dominar a si mesmo do que conquistar uma cidade.” E quando outros acenarem com a cantiga de que “a sorte se lança no nosso colo”, belisquemo-nos e obriguemo-nos a pensar que “é Deus que dispõe dela.”