Sociedade Bíblica de Portugal

Dia 31

Texto(s) bíblico

1Quem teima em rejeitar as críticas,

depressa será irremediavelmente destruído.

2Quando os justos governam, o povo vive feliz;

quando um homem mau domina, o povo sofre.

3Quem ama a sabedoria dá alegria a seu pai;

o que anda com prostitutas esbanja a fortuna.

4Um rei que pratica a justiça

assegura a prosperidade do país;

mas, quando só pensa nos impostos, arruína-o.

5Quem está sempre a elogiar o seu semelhante

quer, de certeza, preparar-lhe uma armadilha.

6Os maus caem na armadilha dos próprios crimes;

o homem honrado vive alegre e feliz.

7O justo reconhece os direitos dos pobres,

mas o homem mau não compreende isso.

8Os rebeldes provocam desordens na cidade,

mas os sábios acalmam os ânimos.

9Se um sábio entra em litígio com um insensato,

irrita-se e cai em ridículo mas nada consegue.

10Os assassinos odeiam aquele que é íntegro;

os homens retos procuram o seu bem.

11O insensato dá livre curso à sua ira;

o sábio domina-se e reprime-a.

12Ao governante que presta atenção às mentiras,

todos os seus servidores lhe parecerão criminosos.

13O pobre e o opressor têm algo em comum:

a ambos o Senhor deu olhos para ver.

14O rei que julga os fracos com verdade

consolida o seu poder para sempre.

15Castigos e reprimendas dão sabedoria,

mas um rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe.

16Quando dominam os malfeitores, aumentam os crimes,

mas um dia os justos verão a ruína dos maus.

17Corrige o teu filho e assim viverás tranquilo,

pois ele te encherá de satisfação.

18Quando não há visão profética, o povo corrompe-se;

quem cumpre a lei de Deus é feliz.

19Não se corrige um escravo só com palavras:

porque entende, mas não faz caso.

20Há mais a esperar dum insensato

do que de um homem que fala precipitadamente.

21Quem poupa o seu criado desde a mocidade,

acabará mais tarde por o lamentar.

22O homem colérico levanta contendas;

o irascível multiplica os crimes.

23O orgulho do homem há de humilhá-lo;

o humilde obterá honras.

24O cúmplice de um ladrão prejudica-se a si mesmo;

sabe que recai sobre si a maldição e não o denuncia.

25Ter medo dos homens é uma armadilha;

quem confia no Senhor está em segurança.

26Muita gente procura a aprovação do governante,

no entanto, o Senhor é que julga cada um.

27Os homens justos detestam os desonestos;

e os maus detestam os homens retos.

Insistir no erro é uma palermice pegada, pelo que não dar o braço a torcer é revelador de uma teimosia séria que importa corrigir. Mal de nós se não nos tornarmos ensináveis. É um curtíssimo passo que nos pode levar a cair ou não num precipício. Demos graças pelas críticas construtivas; desconfiemos, de elogios contínuos e da incapacidade de nos confrontarem com os nossos deslises. Mais vale uma bofetada na alma do que palmadinhas nas costas. Crescemos ao sermos corrigidos e amparados por amigos que nos admoestam e não quando damos azo à nossa lamentável insubordinação. Travões nunca fizeram mal a ninguém. Façamos, pois, uso deles para parar ímpetos caídos. Tolerância zero para com a licenciosidade. Corrijamo-nos mutuamente em amor e com firmeza. Nenhum de nós quando agarrado a algo podre, se liberta disso com uma perna às costas, pelo que é necessário um plano intencional e concertado para uma cabal restauração. Acatemos o auxílio externo quando manifestamente já não damos conta do recado. Abramo-nos a Deus e também aos recursos humanos, técnicos e espirituais, colocados à nossa disposição. Interrompamos a queda nas armadilhas de sempre. Deixemo-nos de guerras com pessoas insensatas, para não se dar o caso de nos tornarmos iguais. Afastemos a ira e acolhamos a mansidão. Substituamos o orgulho pela humildade. Inclinemo-nos para a verdade e fiquemos hirtos perante a mentira. Semeemos a concórdia, desfazendo assim focos de tensão e desordem. Privilegiemos a honra e a integridade pessoais, mas também as necessidades profundas do outro. Reconheçamos os direitos de cada um, começando pelos “pequeninos e invisíveis” na sociedade. Juntemo-nos a quem deseja que o bem ganhe terreno a olhos vistos e se expanda a cada recanto da cidade. Larguemos a cultura opressiva e materialista, adotando valores como a justiça e a pureza. Aí seremos felizes, pois veremos o mundo com os olhos de Deus.

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.18.14
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