Dia 7
Texto(s) bíblico
Provérbios 5
Fugir da mulher leviana
Jamais nos acanhemos de chamar a atenção aos mais novos para os perigos decorrentes da cedência aos encantos astutos de uma mulher leviana ou de um homem namoradeiro. Não abdiquemos de os alertar, sem com isto cair no erro de os martirizar com mil e uma histórias macabras. Por outro lado, não descuremos a informação básica para que possam refletir na forma como devem agir perante as investidas maliciosas a que são sujeitos regularmente. Os lábios, os olhares, as curvas, os bíceps surgem-lhes a toda a hora, nos lugares mais inusitados. Basta um qualquer ecrã para que sejam expostos, tal como nós, ao poder sedutor da imagem. Seja no plano virtual ou nas interações sociais tenha-se cuidado com as abordagens meladas e escorregadias. Aquilo que parece ser doce e suave acaba por ter um sabor acre e provocar dores lancinantes nas profundezas da alma. Os cortes são deveras profundos na autoestima de alguém que se deixa enredar pelo canto da sereia. Os contornos estonteantes que porventura possa ter um(a) manequim, não passa disso mesmo: Plástico. Seguir uma boneca ou um janota, além de ser pura perda de tempo, é um passeio de alto risco. O que inicialmente parece ser uma viagem até aos píncaros, rapidamente se transforma num périplo aterrador repleto de íngremes ravinas. O melhor mesmo é guardar uma distância prudente das manhas e dos circuitos de gente que engoda para o mal. Estimulemos as gerações de mais tenra idade a não entregar o ouro ao bandido ou à donzela fingida. Guardemos nós mesmos o coração, começando pelas persianas do corpo. Vigiando o nosso próprio olhar, evitamos males maiores. Para que não se dê o caso de depois ficarmos a chorar o leite derramado e o tesouro perdido, aproveitemos cada instante para cultivar e desfrutar relacionamentos saudáveis, assentes no valor único e incalculável da fidelidade. Saciemo-nos dentro de casa. Alegremo-nos com a nossa “companheira desde a juventude! Que nunca nos faltem as suas carícias e que o seu amor sempre nos envolva!” Resista-se, pois, aos piropos e atrações fatais do lado de fora da cerca, evitando a triste figura de ficar preso num intrincado emaranhado de historietas, mentiras, maldades, loucuras e sabe-se lá mais o quê. Resumindo, dêmos ouvidos Àquele que “olha atentamente para os nossos caminhos e observa todos os nossos passos.”