Santidade no Antigo Testamento: Objetos Sagrados

No Antigo Testamento, alguns objetos têm um estatuto sagrado por causa do seu papel na adoração ou nos rituais religiosos:

No Antigo Testamento, as ofertas sacrificiais estão divididas em dois grupos com base em sua santidade:

Havia vários objetos do Templo que também eram chamados de "mais sagrado" ou "mais santo". Estes eram, por um lado, o próprio tabernáculo (a estrutura a partir da qual ele era construído, como as colunas, as vigas e a cortina ou reposteiro à entrada). E ainda, parte do seu conteúdo, a saber, o arca da aliança, o altar do incenso, a mesa do pão consagrado, o candelabro (menorah), o altar de holocausto e a bacia (consulte Êxodo 30:26-29).

A arca é o mais santo desses seis objetos. É o lugar onde Deus se revela a si mesmo ( Números 7:89).

Todas as vestes sacerdotais eram consideradas santas, mas as vestes do sumo sacerdote eram as mais sagradas (ver, por exemplo, {% Êxodo 28:2-4%) e Ezequiel 42:14 ).

As pessoas podiam “dedicar” (doar) casas, terras, dinheiro ou itens caros ao santuário. Isto tornava esses objetos sagrados. Passavam a ser propriedade do santuário e dos sacerdotes (ver, por exemplo, Levítico 27:2-8 e 27:14-25).

O óleo especial que era usado na adoração, por exemplo, na oferta de cereais ou para o unção de sacerdotes e objetos do templo, era considerado santo (veja, por exemplo, Êxodo 30: 22-33). O incenso que era feito especialmente para o serviço dos sacrifício, também era santo ( Êxodo 30: 34-38).

Em várias passagens da Bíblia há menção de "água santa". Assim, de acordo com as regras em Numbers 5:17, uma mulher suspeita de adultério tinha de beber água santa. Também a água do rio que flui do templo na visão de Ezequiel é chamada de santa ( Ezequiel 47: 12).