Sociedade Bíblica de Portugal

Dia 24

Texto(s) bíblico

1Mais vale ter bom nome do que grandes riquezas;

ter a estima dos outros é melhor que ouro e prata.

2O rico e o pobre têm algo em comum:

ambos foram criados pelo Senhor.

3O homem prudente vê o perigo e evita-o;

os insensatos seguem em frente e sofrem os danos.

4Ser humilde e respeitar o Senhor

traz prosperidade, estima e uma vida longa.

5O caminho do mal está cheio de espinhos e armadilhas

se alguém ama a sua vida deve afastar-se dele.

6Ensina ao menino o caminho que deve seguir,

e assim, mesmo quando for velho, não se afastará dele.

7O rico domina sobre os pobres;

o que pede emprestado fica escravo do credor.

8O que semeia injustiça colhe desgraças,

porque a sua violência se voltará contra ele.

9Aquele que é generoso será abençoado,

porque reparte o seu alimento com os pobres.

10Expulsa o insolente e acaba-se a discórdia;

será também o fim das querelas e das ofensas.

11Quem tem intenções puras e palavras agradáveis

terá a amizade do rei.

12O Senhor confirma a palavra dos sábios,

mas desmente as afirmações dos mentirosos.

13Para não sair, o preguiçoso desculpa-se:

«Anda um leão à solta; posso ser morto no meio da rua.»

14As palavras sedutoras das mulheres infiéis

são um abismo sem fundo,

onde caem aqueles que o Senhor reprova.

15A insensatez faz parte da mentalidade infantil;

mas uma educação rigorosa fá-la desaparecer.

16Oprimir o pobre para se engrandecer,

ou dar ao rico, conduz à pobreza.

Trinta sábios conselhos

17Presta toda a atenção às palavras dos sábios;

concentra o pensamento no que te ensino.

18Será agradável para ti guardá-las na memória

e tê-las sempre presentes nos teus lábios.

19Para que ponhas a tua confiança no Senhor,

quero dar-te a conhecê-las hoje a ti também.

20Escrevi para ti trinta conselhos e advertências.

21Eles te fornecerão ensinamentos dignos de confiança,

para comunicares a quem tos mandar pedir.

1

22Não roubes ao pobre pois ele é pobre,

nem oprimas o indefeso perante os juízes,

23porque o Senhor defenderá a sua causa

e dará a morte a quem os matar.

2

24Não faças amizade com o homem colérico

e foge da companhia do agressivo,

25para não aprenderes os seus maus costumes

e arruinares a tua vida.

3

26Não sejas dos que, com um aperto de mão,

ficam por fiadores das dívidas de outros,

27pois, se não tiveres com que pagar,

até a cama onde dormes te tiram.

4

28Não mudes os marcos antigos

que os teus antepassados colocaram.

5

29Repara naquele que faz bem o seu trabalho:

esse poderá estar ao serviço de reis

e não de gente insignificante.

Dia após dia temos a chance de escolher fazer da vida aqui na terra um pesadelo ou um pedaço de céu. Está ao alcance de qualquer um ser estimado pelo que é e não pelo que tem. Essa, aliás, é a maior riqueza que podemos alcançar. Deus não nos avalia segundo o nosso poder financeiro, pois todos fomos criados por Ele. “Ser humilde e respeitá-Lo” é que O comove verdadeiramente. Como tal, demos-Lhe a mão, meçamos bem cada passada e afastemo-nos das armadilhas. Ensinemos as gerações mais novas a fazer o mesmo: temer a Deus e respeitar pessoas. E garantidamente acabaremos por apreciar no futuro o fruto dessa árdua e persistente sementeira. Perseveremos, pois, em passar o testemunho da generosidade, ao invés de alimentar a cadeia de exploração dos mais débeis e vulneráveis. Interrompamos os circuitos da injustiça e da violência, opondo-nos às grosseiras, de tão subtis, formas de opressão. E não fujamos à responsabilidade, desculpando-nos com a nossa incapacidade de interferir na alta roda da sociedade. Compete a cada um de nós acabar de vez com práticas de insolência e murmuração nos corredores domésticos, laborais e eclesiásticos. Daremos cabo em três tempos de uma quantidade infinda de “querelas e ofensas.” Abracemos “intenções puras e palavras agradáveis” e mudaremos a atual atmosfera social. Sejamos os primeiros a resistir à sedução do mal e às suas múltiplas máscaras. Não nos deixemos ludibriar por palavras gelatinosas que não passam de engodo para “abismos sem fundo.” Larguemos uma mentalidade infantilizada e disciplinemo-nos a refletir antes de agir. Prestemos a máxima atenção a conselheiros íntegros, cuja idoneidade se afere por nos estimularem a confiar cada vez mais em Deus. Levemos igualmente em linha de conta todas as sugestões que visem a dignificação do próximo. Sim, tomemos por exemplo aqueles que se batem pela excelência no serviço do bem comum e sigamos-lhes o rasto. E desta forma, o reino de Deus estabelecer-se-á em e através de nós.

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.18.14
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