Lamparina

A lamparina de óleo era um dos itens mais importantes numa casa. Era um prato de barro oblongo que estava cheio de azeite. Um pavio, geralmente fabricado com uma faixa de linho retorcida, foi colocado no azeite. O pavio absorvia o óleo e depois era aceso. Conforme o pavio queimava, tinha de ser aparado.

A lamparina era colocada num lugar alto da casa, para que a luz se espalhasse bem por todo o espaço. O lugar alto poderia ser uma tigela virada para baixo ou uma alcova na parede. As pessoas mais ricas poderiam ter um suporte decorado onde colocavam a lâmpada. Em Marcos 4: 21, Jesus diz: “Haverá alguém que acenda um candeeiro e o ponha debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Não o põe antes num lugar em que alumie bem?”

Nos tempos do Antigo Testamento, a lamparina de óleo era geralmente um prato aberto com um bico no qual o pavio era colocado. Havia, no entanto, modelos que tinham um ou mais canais para o pavio.

A partir da era helenística, surge um novo tipo de lamparina a óleo, sob a influência da cultura grega: a lamparina fechada. Neste caso, o reservatório era selado com uma tampa plana que tinha um orifício no meio para reabastecer o óleo.

Na época romana, as lamparinas também eram fechadas e a parte superior era geralmente decorada.

Também foram produzidas lamparinas a óleo muito simples, desprovidas de qualquer tipo de decoração, desde o primeiro século a.C. Isto aconteceu devido à crescente necessidade, em certos círculos judaicos, de expressar a sua própria identidade étnica e religiosa.