Sociedade Bíblica de Portugal

84 – De Paulo para as Igrejas – DÁ UMA OPORTUNIDADE À PAZ

ORAÇÃOPai, a minha vida é tão stressante e desencorajante, por vezes. Gostava muito de experimentar mais da tua paz e alegria neste dia.

Texto(s) bíblico

2Peço a Evódia e a Síntique que vivam em harmonia, segundo a vontade do Senhor. 3E peço-te a ti, meu fiel companheiro, que as ajudes. Pois elas lutaram ao meu lado na pregação do evangelho, juntamente com Clemente e todos os meus companheiros de trabalho, que têm os seus nomes escritos no livro da vida.

4Alegrem-se sempre no Senhor. Repito, alegrem-se nele.

5Sejam amáveis para toda a gente. O Senhor virá em breve. 6Não se aflijam com coisa nenhuma, mas em todas as orações peçam a Deus aquilo de que precisam, com espírito de gratidão. 7E a paz de Deus, que vai mais além do que nós podemos entender, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em união com Cristo Jesus. 8Por último, meus irmãos, prestem atenção ao que é verdadeiro, honesto, digno, puro, amável, ao que tem boa fama, ao que é virtuoso e digno de louvor. 9Ponham em prática o que aprenderam de mim, o que me ouviram e viram fazer, e estará convosco o Deus da paz.

REFLEXÃO

É interessante Paulo ter escrito este famoso trecho acerca da paz de Deus, numa altura em que esteve preso (1:12-14, 17) e havia uma tensão latente entre várias pessoas na igreja (4:2-3). É possível experimentar paz, não apenas quando as coisas correm bem, mas, também, no meio dos problemas da vida. Então, de que forma, exatamente, é que Paulo diz que isto pode acontecer? Requer pelo me-nos três decisões conscientes.

Alegra-te A primeira é a decisão de te alegrares — quer sintas disposição para isso ou não (4:4). Isto, porque, o centro da nossa alegria é o Senhor e não as circunstâncias. Louvamos a Deus por quem ele é e, não pelo que nos pode es-tar a acontecer no momento. Certa vez, participei numa reunião em que vários cristãos se juntaram, para discutir alguns assuntos complicados que ameaçavam dividir o grupo. Reparei que um dos meus amigos estava, particularmente, feliz. Quando lhe perguntei o porquê de tal felicidade, ele disse-me que, no intervalo, tinha dado uma volta pelo perímetro do parque de estacionamento às escuras, louvando a Deus. Ele estava alegre no meio da tensão.

Ora A segunda decisão é orar (4:6). Às vezes, ficamos tão dominados pelas preocupações que nem conseguimos dormir. Se deres contigo, deitado na cama a imaginar o pior que te pode acontecer na vida, levanta-te e ora. Pessoalmente, sinto que, ajoelhar-me e derramar as minhas preocupações diante de Deus, ajuda imenso. Depois, ainda de joelhos, levanto as mãos o mais alto que posso e louvo ao Senhor. Descobri que estas “reuniões de oração”, a meio da noite, são os momentos em que experimento mais daquela paz que “transcende todo o entendimento”. E, geralmente, volto para a cama e adormeço logo!

Sê positivo A terceira decisão é centrar a nossa atenção em coisas positivas (4:9). Por vezes, temos tantos problemas que o “ecrã” da nossa mente fica, completa-mente, cheio. É, então, que devemos de pressionar o botão “minimizar” sobre as preocupações e abrir alguns “separadores” novos no “ecrã”, que nos lembrem a divindade de Deus. Alegra-te, ora, minimiza. É assim que se troca a ansiedade pela paz.

APLICAÇÃO

Faz uma lista das coisas que hoje te preocupam. Agora, faz uma lista das coisas pelas quais podes louvar a Deus.

ORAÇÃO

Senhor, entrego-te as minhas ansiedades e preocupações, apesar, de já saberes quais são. E alegro-me, porque, tens um plano para a minha vida e nada me pode separar do teu amor.

Sociedade Bíblica de Portugalv.4.18.12
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