Apóstolo

Em Mateus, Marcos e Lucas, Jesus nomeia doze discípulos como apóstolos. São um grupo distinto de discípuloss, e representantes de Jesus.

A palavra "apóstolo" (em grego: Apostolos) significa “aquele que é enviado”: um mensageiro ou representante. Fora da Bíblia, não há profissão específica com o título de apóstolo. O pano de fundo do uso de apostolos no Novo Testamento está no Antigo Testamento, onde algumas pessoas eram chamadas mensageiros de Deus, como Moisés e os profetas.

Os três Evangelhos Sinóticos nomeiam os doze apóstolos, às vezes com características de identificação adicionais. Estes recursos podem diferir, conforme o evangelho. Por exemplo, pode dizer-se que Simão foi chamado Pedro, ou que Jesus lhe deu o nome Pedro. Tadeu e Judas, filho de Tiago, podem ter sido duas pessoas diferentes, mas tradicionalmente os dois nomes são considerados apenas nomes diferentes para uma só pessoa.

Os apóstolos tornam-se representantes de Jesus após sua morte. Vão para o mundo para espalhar as notícias da sua ressurreição. No Novo Testamento, são vistos como os fundadores da Igreja, razão pela qual os crentes devem atentar para a mensagem e os ensinamentos dos apóstolos.

Após a traição de Judas, Matias é apontado como décimo segundo apóstolo, de acordo com Atos 1: 15-26. Nos evangelhos e em Atos, o grupo de apóstolos parece claramente definido. Contudo, pelas cartas de Paulo, parece que esse talvez não tenha sido o caso inicialmente. Paulo também se chama de apóstolo (por exemplo, em Romanos 1: 1). Faz ainda referência a outras pessoas que usam esse termo (por exemplo, em 2 Coríntios 12: 11-13).

No texto cristão primitivo, o Didaquê (11: 3-6), por volta de 100 d.C, os profetas cristãos ainda são chamados de apóstolos. Foi só mais tarde que surgiu o consenso de que havia apenas doze apóstolos verdadeiros - e Paulo, é claro.