Evangelho
A palavra "evangelho" deriva do Inglês arcaico, da palavra gōd-spell que queria dizer “boas notícias”, que por sua vez é uma tradução palavra por palavra do grego euanelion. O verbo que lhe está associado, euangelizomai, “ltrazer boas notícias”, aparece na Septuaginta
“Como são formosos sobre os montes
os pés do mensageiro
que anuncia a paz,
que traz a boa nova,
que anuncia a salvação,
que diz a Sião: «O teu Deus reina!»”
As “boas notícias” são o anúncio dos atos de salvação de Deus. Numa primeira instância, a palavra Evangelho era apenas usada no singular. Por exemplo, Paulo
O evangelho como género
Os quatro evangelhos
A determinada altura, a palavra “evangelho” – as boas notícias acerca de Jesus – tornou-se numa denominação para um tipo de texto que narrasse a vida de Jesus, a sua morte e ressurreição. Deste modo, o termo “evangelho” tornou-se nome de um género literário. Foi a partir desta altura que nos textos acerca das boas notícias se passou a usar o termo euangelion (evangelho) no próprio grego. Ainda mais tarde, o plural “evangelhos” passou a ser usado para denotar vários outros textos nesse mesmo género.
O evangelho nos escritos de Paulo
Paulo menciona o evangelho que prega em muitas das suas epístolas. Não se está a referir aos livros que agora conhecemos como ”os evangelhos”, uma vez que estes nem existiam na altura. Em vez disso, refere-se à mensagem transmitida oralmente acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus.